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Revista Human 135

Com esta edição, iniciamos o décimo quarto ano de publicação ininterrupta da «human», revista que se deu a conhecer em janeiro de 2009, num mundo tão diferente – podemos dizê-lo agora, passados todos estes anos; e deu-se a conhecer com uma capa em que surgia a equipa de recursos humanos de um dos maiores bancos com atividade no nosso país por esses tempos, e que continua a ser um dos maiores, não apenas aqui mas um pouco por todo o mundo. O presidente acompanhava a equipa de recursos humanos, no que nos pareceu um sinal de profundo envolvimento de todos no sucesso da instituição. Creio que o sólido percurso que continuam a fazer dá razão a esse sinal que vislumbrámos então na primeira capa da «human», muito em linha com o trabalho que publicámos.

Estávamos longe de imaginar, naquele começo de 2009, tempo de crise em que fazíamos contas e mais contas sobre o futuro, que pouco mais de uma década depois o mundo das empresas, tal como o próprio mundo todo, conheceria uma crise completamente diferente, desligada de taxas de juro e de pressão sobre dívidas públicas. É esta crise que começou ainda 2020 ia no primeiro trimestre que motiva o tema em destaque na presente edição: os novos modelos de trabalho, que são a prova de como o contexto que condiciona a sociedade a nível global vai desenhando uma nova realidade; algo que veio para ficar, dizem, mesmo que um dia não haja o mínimo sinal da pandemia que a partir da China, sem que ainda hoje se saiba como, acabou por envolver o mundo.

Para conhecermos esses novos modelos de trabalho, falámos com responsáveis de empresas de grande notoriedade. São eles que nos ajudam a perspetivar o futuro do trabalho depois de dois anos que parecem ter marcado um tremendo ponto de viragem. Algum dia saberemos se terá sido mesmo isso, ou apenas um intervalo para depois tudo voltar ao que era antes.